sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Lançamento de camisas de Futebol e suas Musas

Todo ano é a mesma coisa: Lançamento de camisas de futebol das equipes brasileiras é sempre acompanhado de lindas mulheres e belos rapazes, além de um ou outro jogador com algum carisma junto à torcida. Mais do que a apresentação do estandarte e do manto oficial que vestirá a equipe, a apresentação de uniformes se tornou uma cerimônia com muita pompa e pouco do que realmente interessa: as novidades do uniforme.


Chegamos a um ponto de exagero, que pode ser ilustrado por duas personagens ilustres: Larissa Riquelme e Viviane Araújo. A primeira apresentou a camisa do América de Pernambuco (Quem?). A segunda fez uma verdadeira excursão pelo Brasil, desfilando com as camisas de Paulista de Jundiaí, Juazeiro, Petrolina, Araripina, Crateús, entre outros. Moças que não possuem nenhuma ligação com o time, que fazem este tipo de papel apenas para ganhar espaço na mídia.


Mas qual o papel das musas das equipes? Na Europa Medieval, era comum uma atitude do cavaleiro conhecida como vassalagem, que nada mais é que a devoção a um homem em hierarquia superior (um rei ou um príncipe) ou à sua dama. Este costume seguiu sendo reproduzido, mas sofreu alterações com o passar do tempo, sendo a musa a responsável por animar os jogadores e mantê-los firmes em jogo (como antigamente as mulheres faziam com os soldados em batalha).

Porém, o conceito foi se perdendo com o passar dos anos, e as musas acabaram se transformando em quase meretrizes para seus clubes (me desculpem as mulheres que fazem esse papel de musa, mas não tenho outra palavra para definir a postura dos clubes para com vocês. A questão não é com vocês, mas com os clubes.),com o objetivo de conseguir midia espontânea. Já chegamos ao ponto de a equipe do Brasiliense lançar, em seu site, fotos +18 de duas de suas musas. Obviamente, o clube conseguiu mídia espontânea o suficiente para sair do ar (se não acredita, acesse: http://www.brasiliensefc.com.br/site/musas.asp)




Se você não gosta de futebol, talvez nem sinta muito. Agora, se você é fanático, e gosta de mulheres, aproveite. Até abril, as equipes brasileiras lançarão seus uniformes para a temporada 2012. E com eles, mais uma leva de musas.
Post: Paulo Fragoso - Relações Públicas

Para as amantes da moda

Comercial do David Beckham para H$M

Será que tem novo Crepúsculo?!

Para quem gosta e não gosta desse filme, o mais legal de tudo é o que a Audi criou na sua nova aposta de propaganda só pra dar uma "Cutucadiiinha" nos vampiros do filme que usam Volvo
Vale a pena conferir:

domingo, 15 de janeiro de 2012

Novo comercial do Mc'Donalds

Apresento-lhes o Mc'Timber e o Mc'Farmer:

McDonalds - Timber/Farmer

Lição pra vida toda

Anúncio do HSBC

Novo modo de chamar atenção a sustentabilidade...

Como criar um ídolo do futebol?

A receita é simples: procure um bom rapaz (tem que ter o mínimo de talento, senão não funciona), determine seu parceiro fiel, escolha um mentor e defina um objetivo. Se você acha que essa receita é para a criação de filmes bluckbusters, está certo. Porém, usa-se o mesmo roteiro para se criar um ídolo do futebol. Neymar, Messi, C. Ronaldo, todos possuem algo em comum: sua carreira é gerenciada em conjunto com um assessor de imprensa.

Se, antigamente, os grandes craques precisavam de demonstrar talento em campo para que empresários conduzissem suas carreiras, hoje se constroem jogadores da mesma maneira como se criam personagens de filmes. E, da mesma maneira, sua carreira é um desenrolar semelhante a um sucesso de hollywood. Percebamos como isso funciona (tanto no cinema quanto nos gramados):

Tudo bem. E qual o problema nisso? O "endeusamento precoce". Todos se lembram da última dupla santista de sucesso (?): Robinho e Diego. Ambos eram elevados a deuses, ídolos do clube. E qual foi o resultado: os dois se tornaram jogadores comuns. Jogam em clubes europeus, mas são jogadores como quaisquer outros. O endeusamento precoce atrapalha a carreira do jogador (já que a mídia realmente mexe com o ego) e ilude a torcida, já que é vendida uma imagem falsa daquele atleta. A situação saiu tanto do controle que, em uma discussão, entre treinador e jogador, a diretoria ficou do lado do jogador e despediu o treinador, que era Dorival Júnior (acredito que vocês já tenham se lembrado do jogador...)



Outros esportes também tem isso: Schumacher retornou à F1 com tudo (e com toda a mídia alemã) e não passou de um 7° lugar em toda a competição. Vettel, por sua vez, segue os passos do heptacampeão, mas sem todo o endeusamento proporcionado pela mídia. Por quê? Por causa do trabalho bem executado de um assessor de imprensa (junto de um assessor pessoal ou empresário). Ao contrário de Neymar, Vettel não possui contato direto com a imprensa, que decide o que é melhor para o rapaz. Louis Hamilton perdeu a assessoria, e além de não administrar a vida pessoal, fez uma temporada trágica.

Então qual é a solução? Simples: limitar a imprensa. Divulgar apenas o verdadeiro, sem criar expectativas, sem criar badalações. Gerenciar a carreira de um atleta que é, antes de tudo, um ser humano, e não um deus. Assim como era antigamente.
Post de Paulo Lince fragoso

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